As 48 leis do poder é um livro fascinante, que deve frequentar a estante de homens de negócios, estudantes, políticos, donas de casa, estudantes de oratória e aficionados por uma boa literatura. Outro livro que continua atual é A Lei do Triunfo de Napoleon Hill.
A leitura aplicada de ambos os livros proporciona um mundo de conhecimento e encanto, trazendo a compreensão para fatos corriqueiros, por isto mesmo, desapercebidos.
Gostaria que ficasse com esta resenha do livro As 48 Leis do Poder do site resumos.netsaber.com.br.
O livro As 48 Leis do Poder, escrito por Robert Greene, possui 452 páginas e foi publicado nos EUA pela Editora Viking Penguim em 1998. Para cada uma das 48 Leis de Poder, contidas no livro, é atribuído um capítulo.
O livro contém idéias valiosas e informações que podem ser úteis para aqueles que almejam o poder com a finalidade de não caírem vítimas da absoluta demonstração e exercício de autoridade.
O autor, neste livro, cuidadosamente detalha os acontecimentos, as teorias e práticas do poder, cobrindo cerca de 300 anos de história, distribuindo explicadamente pelas 48 leis.
Este trabalho de pesquisa objetivamente descreve as leis em sua pura essência. Greene também procura sintetizar as filosofias de Maquiavel, Sun-Tzu, Carl von Clausewitz e outros grandes pensadores.
“Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários. Os homens são egoístas, mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha Maquiavel.”
O livro enfoca e conscientiza sobre a natureza do poder e como ele é exercido pelas pessoas que detém o poder. Ele argumenta que algumas leis requerem prudência, algumas furtividades e outras total ausência de misericórdia. Todas essencialmente têm implicações em situações da vida real.
Ele ilustra isto mais adiante, usando exemplos da Rainha Elizabeth I, Henry Kissinger, P.T. Barnum e outras figuras famosas que usaram o poder no passado ou que foram vítimas do jogo do poder.
Sua descrição do poder é compreensível e bem elaborada. Ele considera que o poder é amoral e uma das mais importantes habilidades para, segundo ele, obter poder é a habilidade de ver as circunstâncias em vez de apenas ver lado bom e o lado ruim.
Ele vê o poder como um jogo no qual você não pode julgar seu inimigo pelas suas intenções e sim pelas conseqüências de suas ações. Segundo ele, você deve analisar a estratégia e poder de seu inimigo pelo o que você vê e sente.
Ensinamentos seculares
As leis são extraídas de escritos de homens e mulheres que estudaram e dominaram a arte do poder. Estes escritos, nas palavras do autor, “se estendem a um período de mais de 300 anos atrás e foram feitos por civilizações tão diferentes como a antiga China e a Itália da Renascença, não obstante, elas compartilham histórias e temas semelhantes”.
É um produto de sabedoria acumulada destilada dos escritos dos mais ilustres estrategistas tais como Sun-Tzu, Bismarck, Castiglione, etc.
As 48 Leis do Poder, após serem lidas, podem não ter efeito direto na sua vida, mas certamente terão alguma aplicação. Podem servir de orientação para aqueles que tenham interesse em avaliar a extensão do poder que possuem e sua maestria no jogo do poder.
Francamente, uma leitura completa do livro irá inspirar uma reflexão e reavaliação do passado, presente e possivelmente levar a projetar um futuro mais atraente para as pessoas que buscam o poder.
O livro, na realidade, não estabelece um limite para o poder absoluto e poderia expor alguém a um algo ato de maldade.
As estratégias, para a obtenção do poder que foram salientadas no livro, são passíveis de serem executadas. Portanto, o livro é recomendado para políticos e estudantes de estratégia.
Juraci Rocha, o editor escreve neste blog com o propósito e expectativa de apresentar o homem, poço de incoerências, um retrato de imprevisibilidade